De três meses pra cá.
Em alguns momentos eu me dou a chance, a necessidade de pesar as minhas verdades e as minhas razões.
São momentos tensos....intensos, momentos nos quais eu Não Me Permito fugir mais.
São momentos tensos....intensos, momentos nos quais eu Não Me Permito fugir mais.
De três meses cá...
Ficar e fazer pelas razões certas.
O que é certo?
Não sei a definição dos outros. Sei da minha definição, do que ela significa pra mim.
Sei das minhas razões
Sei das minhas verdades
e só delas tenho autonomia de falar.
Ficar e fazer pelas razões certas.
O que é certo?
Não sei a definição dos outros. Sei da minha definição, do que ela significa pra mim.
Sei das minhas razões
Sei das minhas verdades
e só delas tenho autonomia de falar.
São momentos, situações, trechos de conversas, sentidos e sentimentos que meu subconsciente vai trabalhando a partir do momento que acontecem e começam a fazer parte de mim, de acordo com oque vou processando sobre eles.
E eu digo que é dificl e tenso e intenso, porque a partir do momento que eu assumo, eu não posso mais fugir, não consigo protelar, não posso negar.....e consequentemente não consigo mais me enganar.
Porque pra mim colocar uma máscara de fria indiferença se tornou uma necessidade.
Uma expressão em branco, um sorriso gelado na cara...e é ai até onde eu vou. E ninguem nunca vai saber, o tamanho do dano que causou ou o quanto conseguiu me atingir.
De três meses cá...
Eu observo, pareço ingênua, mas eu não sou estúpida. Observo, vou analisando, pesando, e observando consigo ver muita coisa, e fatalmente vejo ate coisas que gostaria de não ver. Diminiu a importancia e o aprendizado de ver algo "ruim", não , pelo contrario me ensina e muito...O que não fazer,o que não falar...
Agora de três meses pra cá tambem...nesses momento que tiro pra pesar e processar, tirar conclusões...
Não deveria ser assim, mas as vezes parece uma guerra, o instinto (parte que quer liberdade) que diz "Sim, é isso mesmo, dói, incomoda, é desconfortável, mas é disso que você
precisa".
E do outro lado tem a parte racional aque viveu até hoje, de uma forma, com uma educação, aprendendo a reprimir, deixar de lado, (basicamente a parte que prende) e grita
"Nãooooo, foge sua louca, corre enquanto você pode, o mais longe que conseguir".
Será que eu posso? Correr, fugir...Eu bem que tentei, criei desculpas, justifiquei centenas de razões pro NÃO FAÇA ISSO, NÃO VÁ POR ESSE PENSAMENTO.
E é nessa hora que meu bom senso vem brigar, vem impor razões racionais.
E é nessa hora que meu bom senso vem brigar, vem impor razões racionais.
Seria bom ir mesclando os dois, o instinto do sim, o bom senso que dita o não.
Seria o ideal, mas no momento é uma guerra de conflitos, uma batalha de vontades.
De um lado a necessidade, a paixão oquerer tudo tão reprimido por tanto tempo....Querendo Viver, Fazer...QUERENDO SER.
E do outro tem o Medo, ditado pelo controle, mascarado pelo Bom Senso.
Medo no mais puro sentido da palavra, um medo que cada vez que vou analisar, para transpassar, para seguir....ele impõe limites e eu retrocedo.
Eu disse certa vez que os medos não passam de sombras, grandes, assustadoras, amendrontadoras....Sombras..que te perseguem...que te deprimem...reprimem... te estagnam até
você ser corajosa o suficiente para enfrentá-las, e vencê-las.
É um conflito que vai melhorando com o tempo, Se você trabalhar em cima dele, como eu trabalho em cima do meu.
Eu não sei se é certo, não sei se com os outros foi diferente e pode que não seja o melhor jeito....mas é o Meu Jeito...É o meu ritmo....É o Meu começo.
Assumir, admitir que sou sub não foi fácil pra mim...
Doeu admitir, não por achar que submissão é inferioridade, doeu admitir querer algo tanto e não ter a minima ideia de como fazer acontecer.
Descobrir o BDSM, foi um tapa na minha cara? Sim foi.
Não tenho vergonha de admitir.
Doeu porque vivi uma vida toda, cercada de pré-conceitos, aprendi a crescer supervalorizando valores que só restringiram, reprimiram....
Foi dificil e eu fiquei uma boa meia hora me encarando no espelho, segurei o marmore da bancada pra me impedir de fugir, porque foi dificil sufucar a vontade de correr.
Foi o mais dificil até agora... Eu odiei, e trinquei meus dentes e eu tremi e foi horrivel e eu passei sozinha por isso, e eu sempre digo que eu passo por tudo sozinha, os piores momentos na hora de processar eu passo sozinha.
Eu fico, meio pensando num jeito de ir...
Digo sim, buscando loucamente razões pra dizer Não. e quando digo não, tento a todo custo fazer com que seja sim.
Não sou uma mulher mal resolvida, gosto de pensar, faz parte de mim, analisar, refletir, pesar as coisas, é assim que eu sou.
E me faz bem ser assim.
O que não significa que não ache válido momentos e situações que é bom não pensar muito, aqueles momentos que simplesmente acontecem, sem muita explicação.
Pra encerrar...
é o Meu Jeito...É o meu ritmo....É o MEU começo.
Eu sei onde e como começou, mas não sei por qual caminho vou e nem onde vou chegar.
by Secret
Não sei como entrei..e não sei onde vou chegar...meu coração sangra,cada vez que penso que esta pero de parar...vivi tão pouco meus momentos mais intesos..que hoje..queria só seguir sem saber onde chegar..bjssssssssssssss lindo blog os seu...
ResponderExcluirrhamona